quinta-feira, 2 de setembro de 2010

LÚCIA RESPONDE NO CASO DO MURO GRÁVIDO ?

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BERA É HORTA E GUSMÃO ESTAREM IMPUNES NO CASO BERE

Peço imensa desculpa mas tive de entrar em continência. Suspendi por uns dias a minha conversa diária neste local. Justifico com o cheirete provocado pelo texto anterior. O das hortaliças, abóboras e outros produtos da horta. Do Horta? Não! Mas qual Horta qual carapuça! Horta de hortaliça! Couves! Hem? Ora, e julgam que não sei que o Horta é um grande tubérculo? Um nabo?! Até sabia muito antes da maior parte de todos vós. Oh, oh! Se eu escrevesse aqui tudo que sei. Se trouxesse aqui o Horta à liça… Nem era Ramos, era mazé caldo verde. Ali, todo picadinho. Oiá!

Coitado. Deixemulo… Mulo? Besta! Digo, deixemo-lo lá. Não sem antes gargalhar com aquela desta semana em que ele diz que vai colaborar com a justiça para esclarecer o caso Martenus Bere. Se o fizer como até aqui… Ah, ah, ah, ah, ah, ah… Ai que me borro todo! E se o fizer como no caso do 11 de Fevereiro… Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah… Pronto! Já está mazé aqui um valente pivete. Borrei-me todo. Isto com o Horta na liça só dá caca. Abram as janelas!

E o outro também disse o mesmo. Não levem a mal mas não me posso rir mais, a não ser que mude daqui para o escritório da retrete e escreva sentado na sanita em vez de nesta cadeira vermelha que o Maisreles me ofereceu porque é do Sporting e não a queria. Também, aquele só podia ser de um clube do contra e que nem ganha juízo quanto mais taças… Reparo que isto não interessa nada e que dos lagartos não reza a história.

Pois. Mas Gusmão disse o mesmo que Horta, que vai colaborar com a justiça se acaso for preciso. Tão diferente do que costuma fazer. Até telefonei para o piolho de púbis que tenho lá no Tribunal de Recurso a espiar. “Olha lá, meu pequeno piolho, qual foi a reacção aí nos grandes julgadores de último recurso?” Perguntei-lhe. “Refugo.” Respondeu-me. “Hem? O quê?” Exclamei atónito. “Refugo.” Repetiu o piolho chato. “Hem?” Repeti.

Passada meia-hora disto, ele explicou que dizia refugo porque é o que resta ali por aquelas bandas. Queria dizer: refugo é o último recurso, só trampa. Lixo.

Mas ao que isto chegou. Está tudo aparentemente a fazer que faz como deve e como mandam as leis quando na realidade não cumprem e são uns grandes indecentes. Francamente. Olha, refugo para isto tudo!

Lembro-me agora que a minha inspiração não estava para entrar por estes caminhos dos parágrafos anteriores mas sim na questão de lamentar o facto de a ministra Lúcia, que não tem nada que ver com a pastorinha de Fátima – ela só sabe pastar pasta-pilim e outras vantagens – ter sido processada por causa do caso Bere, e os outros responsáveis, caso do PM e do PR, do Longuinhos e etc, estarem lá nas suas cadeirinhas armados em colaborantes com a justiça. E a desgraçada ali sozinha como se fosse a única grande responsável. Oh senhora e prestimosa procuradora geral, não procure mais porque desde a primeira hora que sabe que os responsáveis principais são o senhor Gusmão e o senhor Horta.

Esta senhora Ana é muito engraçada, como sempre ou quase sempre. Olha, olha, querem ver que ainda não chegou o momento oportuno para fazer justiça?! Em Timor a justiça depende da oportunidade… Só contaram pra você. É só rir.

Ai credo! Vou mas é mesmo largar este laptop que tenho aqui na espreguiçadeira e mudar-me para a retrete, sentado na sanita escarafunchada porque a conversa é azeda e causa-me diarreia. O pivete vai aumentando e até já pus uma mola da roupa no nariz. Fossas nasais fechadas que é por causa dos maus cheiros. Pois então. É que tudo isto cheira tão mal…

Se ainda ao menos a Lúcia fosse processada por causa daquelas manigâncias muito anteriores ao caso Bere e depois só com a sua cota de responsabilidade neste caso, tudo bem. Mas não. Querem ver que a morenaça fez aquilo por iniciativa própria? Pois é Lúcia. Não tinhas nada que andar a barafustar com os profissionais de Becora que te alertaram para o facto de que não podias fazer o que fizeste. Rasca és tu rapariga. Está bem que isso é tudo um grande carnaval e vai dar em nada mas mesmo assim também por isso o teu nome anda na lama. Olha, aproveita porque os banhos de lama fazem bem à pele e a tua está um tanto sarrabulhenta e encarquilhada. Como de costume há males que vêm por bem. Espoja-te na lama querida e prestimosa juíza… ai, ministra. Até me baralhas.

Se ainda ao menos a processassem por causa do muro da prisão de Bécora ter engravidado. Sim, engravidado! Foi tão mal construído, com materiais tão rascas e com tanta percentagem de areia e pouca de cimento que o muro está a ganhar barrigas. Está grávido e de várias gravidezes. É só barrigas! Daqui por uns tempos lá vai cair e os reclusos já nem precisam da porta do cavalo para irem dar as suas voltas, como de costume. Um muro grávido, barrigudo e todo torto. Onde é que já se viu? Só em Timor. Pois então. É só falcatruas. Oiá!

Até depois. Por agora estou cansado de rir e farto de estar sentado na sanita. Se bem que seja o local adequado para escrever sobre estes casos caricatos de Timor-Leste. Oiá!

Voltem sempre prestimosos!
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