domingo, 10 de outubro de 2010

ALÔ TIMOR, TERRA DIAK LIU E DE HIATOS!

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Hem? Um hiato? Isto, um hiato?

PRESTIMOSOS, QUE SAUDADES!

Estou no Brasil, mas como devem de imaginar a Forbes Spy continua a laborar em Timor Leste (agora escreve-se sem hífen?). Foi assim que recebi um relatório de que a concorrência alvitrou que o prestimoso Gil Alves vai comprar um hiato para o país. Quando soube fiquei especado a matutar. E corri para o dicionário.

Um hiato? Mas para que querem um hiato se têm tantos?! Perguntei ao Pipidelas do morro sertanejo, um agente que admitimos na Forbes Spy por ser das relações de todos os corruptos do PT e nos prometer informações valiosas. Bem, mas isso agora não interessa nadinha. Hem?

Hiato, hiato… Lá andei a rastejar pelo dicionário calhamaço, uma vez que o dito em online é uma grande confusão. Hiato? Mas será o que estou a pensar? Mas por que quer o prestimoso Gil um hiato se ele nem se entende com o arroz que comercializa e mete nos bolsos… Pois, pois. Um dia destes até a prestimosa esposa lhe disse que nunca mais lhe passava as calças a ferro se ele continuasse a meter arroz nos bolsos. É que com o calor do ferro aquilo passava a pipocas. Expandia! Diga-se de passagem que galletes de rice até são muito boas. Hem? Pois, mas isso é lá para os naturistas e macrobióticos. Prossigamos.

Ai, onde é que eu ia? Ah, pois… O que era um hiato. Ora, o dicionário diz que é “falha, intervalo, lacuna, fenda, interrupção, abertura…” Raios! Mas para que quer o Gil coisa destas se coisas destas é o que não falta àquele governo? E vão dar milhares de dólares por uma fenda? Mas deve ser uma fenda muito fina! E se for um intervalo? Mas para que querem comprar mais intervalos se já têm tantos na TVTL, na electricidade. E interrupções também não faltam àquele governo. Muito menos no ministério do prestimoso Gil. Até faz intervalos no fornecimento do arroz que é para as pessoas serem mais regradas a comer e poderem aumentar os preços e fazer desaparecer umas toneladas pela porta do cavalo. Cavalo? Ai este cavalo é muito rico, de certeza. Ele e o Maneta. É que sempre me aparecem aqui nos relatórios que foram coisas para o Maneta e que desaparecem pela porta do cavalo. Milhões para o Maneta que a prestimosa Pires deu a um macaísta que ela inventou e que até parece que não existe, uma falha, um hiato… Pois. Hem? Regressemos ao hiato que dizem que vão comprar… O quê? Já compraram? Quanto? 180 mil dólares? Ena, diziam que eram só 160 mil… Ah, os 20 mil são para o porteiro… Que precisa de luvas porque está frio. Hem? Ah, ele guarda-as no tabelier do carro do ministro? Mas qual ministro? Hem? Só 20 mil para o tabelier? Ora, isso é uma mijaria! A Pires é logo aos milhões. Tau! Hem? Cadê o tipo dos olhos em bico macaísta? Claro, e como é que se compram aquelas coisitas tão boas e tão onerosos e se investe lá fora e cá dentro? E como é que eu vivo depois de levar um pontapé no sim-senhor? Agora é tempo de aproveitar… Canta o outro: é fartar vilanagem... Coisa.

Nisto entra pelo gabinete, montado num kuda russo, o primeiro Gosma, a tocar corneta e tudo. “Ao ataque! Chegou a cavalaria!” E zás! Lá vão uns quantos dos milhões… Não, esta descrição é doutro filme. Não liguem. O Gosma até é honesto. Mata e mente. Hem? Não. Digo, mente e mata.. Hem? Não, manda matar! Ai, vou sair pela porta do cavalo com esta conversa. O que vale é que a porta do cavalo dá para muitos sítios. Olhem, vou pelo lado do Palácio Chinês… Oiá!

Já me perdi. Poças que não queria nada perder-me agora. Assim perco tempo preciosíssimo! Tenho de estar atento a estas trapaças que estão a acontecer aqui no Brasil. Oié! Samba!

Já sei. Estava à procura do hiato. Ai, e agora toca o telefone. Mas que grande chatice! Dilma! Atende aí essa porra!

A Dilma… Sabem quem é, não sabem? Admitimos a sujeita cá na Forbes. É um investimento, não tarda ela fica presidente e depois temos todas as informações de borla. Ou quase de borla. Pois. O que está a dar para as empresas e multinacionais é contratar ex-governantes ou futuros governantes mesmo que sejam analfabetos e só tenham diploma de Dr. ou Engº. comprado. Depois podemos fazer cambalachos a torto e a direito. À direita e à esquerda, que a trampa é a mesma. E ao centro… Ai, olha lá a fenda. Ah, pois. Hiato. Ora… Hem? Telefone para mim, Forbes? Quem é? Ah, o Gil? Qual? O de Expo 98 em Lisboa? Não? Está em Díli? Ah, o dos hiatos…

Estou? Sim. Pois… Pois… Pois… Ah, não é hiato mas sim iate! Ora, mas porque foi que me informaram que era hiato? Mas que confusão! Sim, desculpa lá oh Gil! Mas, já agora, para que querem vocês um iate? Não vos chega beiros?

Chiu! Estou a falar com o Gil Alvos… Diz? Ah, o iate é para passear as fendas e fazer festarolas… Compreendi-te. Luvas? O quê? Ah, louvas a ideia! Mas de quem foi a ideia? Do bispo? Qual? Ah, criancinhas… Passear criancinhas nas ondas do mar… Porra, estou farto desta conversa. Vai mazé roubar mais arroz e fazer pipocas nos bolsos, é que elas crescem!

A chamada caiu. Faz de conta. Eu desliguei. O tipo estava cá com umas conversas tão parvas… Ou então eram linhas cuzadas. Cuzadas? Não… aquela coisa que o Bush foi buscar à história contra os ditos malvados mouros… Cruzadas! Isso… Mas que grande confusão.

Olhem, vou embora. Já estou a ficar com diarreia mental e não posso adoecer por agora que tenho muito o que fazer neste imenso Brasil gostoso e miserável para o povo, apesar de ser extremamente rico. Ora, é sempre a mesma coisa!

Bai, digo: Bai, bai! Oiá!
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